Às vezes chove e eu nem quero pôr o pé fora de casa O clima fica frio e em instantes tudo alaga Aqui soa mais confortável Mesmo que o conforto não seja alcançável Parece ser melhor ficar parado Enquanto observo o meu sorriso passar Parece que o pior do meu lado Sempre tá me abraçando e me fazendo parar Só para, me deixa andar Sai e para, me deixa cantar Se não para, eu paro e te mando pra lá Se não parar de chover, é na chuva que eu vou dançar E eu danço do meu jeito É... Eu sempre soube que não tinha jeito O bom senso não me ouve Ah, ninguém é perfeito Só largo o peso no chão E faço alguns passos tortos na batida do coração Entendo que não adianta se perder, quando perder Entendo, e deixo pelo ralo descer, todo esse sofrer Entendo que não adianta esquecer, quando doer E lembro do sorriso que há em meu ser Que há em meu ser Eu sou mais do que eu imagino Mesmo quando eu mesmo ainda não acredito Eu sou mais do que eu imagino Apago essa lágrima Desenho um sorriso Viver enquanto se pode viver Sorrir mesmo sabendo que um dia vou chorar Brinco mesmo que me machuque Mas sei que todo corte dentro ou fora Em breve irá cicatrizar Esqueço tudo aquilo de ruim que aconteceu e que acontece Mas se não conseguir, apenas deixo isso pra lá Eu foco no agora Um presente todo dia E todo dia é um novo dia Apenas faço Só não faço parar Entendo que não adianta se perder, quando perder Entendo, e deixo pelo ralo descer, todo esse sofrer Entendo que não adianta esquecer, quando doer E lembro do sorriso que há em meu ser Que há em meu ser Viver sofrendo possíveis consequências Ou sofrer as consequências por nem ao menos tentar? É complicado, mas nada é impossível Quando a porta do quarto eu prefiro destrancar O espelho às vezes me bota pra baixo e fala para não tentar E quando o peito aperta Eu lembro de tudo que eu acabei de cantar Entendo que não adianta se perder, quando perder Entendo, e deixo pelo ralo descer, todo esse sofrer Entendo que não adianta esquecer, quando doer E lembro do sorriso que há em meu ser Que há em meu ser