Já perdi as contas das vezes que eu sorri Acreditando que dava para levar Um Sorriso escondendo vai escondendo a lágrima Que molhou a luz que um dia eu quis apagar São tantas linhas Tantas possibilidades Me dão um nó com laços de imensidão Por tanto tempo eu achei que tinha tudo Até enxergar o vazio em meu coração O tempo passa passa pela minha janela E o dia me diz Que a noite já faz algumas horas que está por aqui Enquanto me perco nessas horas Eu me acho vagando Gélido espaço No vácuo de um ébrio ato A luz que me traz à retina Imagem marcando um vidro trincado O peso no peito refletirá Os meus milhares de pedaços Já perdi as contas das vezes que eu sorri Acreditando que dava para levar Um Sorriso escondendo vai escondendo a lágrima Que molhou a luz que um dia eu quis apagar São tantas linhas Tantas possibilidades Me dão um nó com laços de imensidão Por tanto tempo eu achei que tinha tudo Até enxergar o vazio em meu coração Só queria poder encontrar o meu lugar Nesse lugar, onde a dor sempre está Como parar? Amenizar com goles de ilusão Mente no céu Com os pés no chão A corda que me sufoca É a mesma lançada pela minha mão Pra tirar alguém do fundo do poço Mas desse poço eu não posso sair Um velho no corpo de um moço Ou um moço num velho novo corpo morto Que insiste em cair? Se alguém me escuta Eu estou aqui Pedindo ajuda Gritando em silêncio No infinito sinto o que nunca senti Já perdi as contas das vezes que eu sorri Acreditando que dava para levar Um Sorriso escondendo vai escondendo a lágrima Que molhou a luz que um dia eu quis apagar São tantas linhas Tantas possibilidades Me dão um nó com laços de imensidão Por tanto tempo eu achei que tinha tudo Até enxergar o vazio em meu coração E tudo que eu um dia pude tocar, vai passar Vai passar E como as ondas do mar, se quebrar Se quebrar sobre a costa, sobre mim Preciso que me preencha Quando eu estou só, me sinto só Um simples pó voltará ao pó Já sei de cor o que é estar só Me abraça um pouco Só pra eu me sentir melhor (Me preencher, me transbordar)