Eu vi tudo mudando de lugar O que estava lá já não mais está Eu vi o sorriso cessar A lágrima secar E o que um dia foi Sinto que nunca mais será O início do fim que enfim desisti de alcançar Anomalia Algo fora do lugar Megalomania O erro não nega a mania Linhas cruzadas jogadas de lá para cá Magalovania E quando menos se espera Tudo se acaba Sem aviso prévio Sem nenhuma palavra O adeus é dito sem ter tido uma despedida Não existe nada O nada se iguala à uma vida Lá fora mais um belo dia Os pássaros cantando E as flores do jardim em harmonia desabrochando Só agora entendi É algo subjetivo Entre as chamas mais quentes queimo um erro chamado: Amigo E quando eu acordar Será que vou voltar E ver o que perdi? E quando eu acordar Será que vou chorar? Será que vou sorrir? Eu me cansei Não adianta mais Desisti há tempos de voltar atrás Não mais almejo a sanidade Imerso em águas escuras Se nado em busca de ar Me afogo nessa loucura Sem futuro Passado sem memórias Só o presente embrulhado de forma errada Num papel não tão atraente Francamente isso me tira o gosto Quanto mais escalo essa parede Mais me afundo nesse p"osso" (poço) Ou será que sou tentando me enganar um pouco? Apenas mais uma desculpa? Tenho culpa por ser preguiçoso? Tanto faz Mas vendo o que vem depois, não dá Eu não posso mais não me importar Vou ter que exportar Não vou me comportar E como uma porta Tenho que me portar Fechei e não vai passar Você não entende, né? Mas é assim que será Enquanto insistir em ficar de pé E quando eu acordar Será que vou voltar E ver o que perdi? E quando eu acordar Será que vou chorar? Será que vou sorrir? E quando eu acordar Será que vou voltar E ver o que perdi? E quando eu acordar Será que vou chorar? Será que vou sorrir?