Um grito na beira do rio Rio de águas sujas Um céu colorido por cores quentes Corrente profunda Tão pouca água para uma lágrima Desejando me afogar Pouco a pouco perdendo o sentido Um sonho distorcido Aonde vai Aonde vai Aonde vai Para trás! Mas meu grito vai permanecer Por ruas, bares e becos imundos Sei que vai ecoar Entre museus de outro mundo Seu papel é me calar Denunciar o meu fracasso A minha voz solitária A minha própria lucidez Aonde vai Aonde vai Aonde vai Para trás!