Consigo ver Os passos alegres visíveis A percorrer A estrada vermelha e finita Do tempo a se viver Me saciei Nas águas etéreas caídas E retomei Ao trabalho penoso da vida Que eu tanto reclamei Me veja entrar Nos muros de um labirinto E me perder Quando penso que achei o caminho Da minha remissão Aprisionei Meus olhos num rosto esquecido Por quem lembrei E quem agora estão no oblívio Na terra de ninguém