Da terra a fumaça vermelha Se solta ao meu passar Acorda o sol poente No caminho em que eu estiver Horizontes abertos ao longe Cortam noites, fagulham estrelas Por isso esse brilho sem fim Nem de pó, nem de pedra É feito o meu coração É como as folhas e as flores Da beira da estrada Eu me banho num mar de acordes Ha, eu venho, eu venho de longe De um lugar, sem fim! Vê os sinos! Não param de tocar! O arco-iris me serve de ponte! Sem bagagem eu vou, eu vou, eu vou... Onde o amor me levar!