Foi um sonho de menino, que ele teve que contar Viu o seu pai e sua mãe, diante dele se inclinar Viu também os seus irmãos, diante dele se curvar Mas acordou no Egito, na casa de Potifar E agora, Zé? Abre os teus olhos, vê onde estas Sim, eu estou vendo que estou no Egito Sou um escravo, mas vou batalhar E agora, Zé? A mulher do homem, ela é terrível Sim, eu tô sabendo Mas meu Deus tremendo, vai estar comigo para pelejar Zezinho, vigia É ela quem está chegando Era Deus falando, meu filho não dorme Eu estou contigo e tu vais vencer Ela é astuta e também muito perigosa E agora, pai? Mesmo eu sendo homem Mas por amar a ti, eu tenho que correr Que cheiro suave, exemplo de fé Pois não era a carne que prevalecia Na vida de José Que mão poderosa, a mão do Senhor Pega o estrangeiro, pobre prisioneiro E faz governador Foi um sonho que contou, pra seu pai e seus irmãos Seu pai muito experiente, guardou em seu coração Mas um dia ele acordou no fundo de uma prisão Com uma voz lhe chamando, pra governar uma nação E agora, Zé? Abre os teus olhos, vê tudo isso ai Sim, eu estou vendo que estou no palácio E aqui tem espaço pra gente sorrir E agora, Zé? A mulher do homem que era uma treva Agora é tua serva, mas tu te conserva Que o teu Deus se agradou de ti Zezinho, vigia As vacas magras já estão passando E as pragas vem chegando Meu filho não dorme, agora tens que produzir Elas são terríveis, e onde chegam Vão trazendo fome Mas tu seja homem Meu filho não temas, porque eu Sou contigo e vou até o fim Que cheiro suave, exemplo de fé Pois não era a carne que prevalecia Na vida de José Que mão poderosa, a mão do Senhor Pega o estrangeiro, pobre prisioneiro E faz governador Pega o estrangeiro, pobre prisioneiro E faz governador