Da arte genuína nasce a cura Não é loucura se expressar! Na utopia de um quixote sonhador Vão-se os ais de um mundo incolor A cada traço uma aventura Baila na tela feito primavera Nessa batalha pela vida Pincéis são a chama da nossa quimera! E na liberdade das mãos do escultor É possível acreditar Cada molde é retrato, de fato De tudo que a mente criar E se acaso um moinho se torna um gigante Quem pode nos salvar? Está dentro de nós A resposta bordada nas formas que imaginar Libertação também se dá em folha de papel Em carta, musicada ou forma de laurel Saudade vira enredo pro poema E a melodia completa o tema Na dança das flores, a realidade Mostrada no espelho da nossa verdade Em cada verso nosso devaneio vai brilhar Loucura é não criar! O louco progresso na nossa sessão É luz da divina criação No Império do sambista Se encontra o devaneio do artista! O devaneio do artista Se encontra no Império do sambista!