Eu abro meus olhos e vejo Que perco a tudo Perco a esperança Perco o amor Perco a fé Não perco apenas a dor A dor de amar E eu, que tanto julguei-o Agora rogo-lhe perdão Para que o meu vazio seja belo Para que minha treva seja luz Para que eu aprenda com meus erros. Para que eu mude. Para que eu viva. E para nunca me esquecer de quem vive a tua ausência. Ausência que tanto me dói E o que eu lhe digo? O que eu tenho o direito de lhe dizer? Agora em vossos pés suplico-lhe piedade. Piedade do meu coração Que já não pode mais diferenciar se ama ou não ama Mas ele está ciente que o ama e que jamais o esquecerá. Depois de tantos erros eu peço que me salve. E por mais que eu não seja digno do teu perdão... Ainda assim o peço. A guilhotina já está preparada para receber teu criminoso. Qual fora seu crime? Deixar o amor consumí-lo. Existem aqueles que ousam dizer que podem vencê-lo. Mas a maior das verdades é exatamente essa: Ninguém pode.