E de cabeça erguida Tô na pista Fazendo as bandida Se render pros cria da vila Que nas antiga Contava só moedinha E não tinha Nenhuma perspectiva E a vida bandida era única saída Mas dei a volta por cima Olha a minha vida Na blunt de baunilha Queimando só purple haze Parece alquimia Que nem o Freud explica Como transformei minhas linhas Em uma nova Mercedes Tô de Fireblade que elas ama Degusta Buchanan’s Brisa na minha polo de grife italiana Versace ou Dolce Gabbana Eu pergunto pra minha dama Que tem cara de santa E transa queimando Colômbia E se hoje tá bacana Flagra a cara da banca Os menor saiu da lama E tá torro com os placo no bolso E lá me olha e vê um banco Com os cordão de ouro branco Que tá pesando um kilo envolta do pescoço Eu torço Pra que o favelado vencedor chegue no topo Pra que a autoestima do meus só cresça em dobro E por andar que nada toque o meu corpo Senhor me cubra com seu manto