Jamais conheci ser mais atroz do que você, Irene E embora tenhamos muito pouco em comum Os rebentos da tua sede Invadem o meu batente Como a manifesta feição da peste Celebrada em comunhão De dívidas Em dívidas, em dívidas, em dívidas, em dívidas Di-vi-di-das De dívidas Em dívidas, em dívidas, em dívidas, em dívidas Di-vi-di-das Ah, vocês reclamam Mas ainda não viram nada Não é a vaidade É sobre um vazio de ausência Num profundo pesar Vocês estão perdidos Vocês estão perdidos Perdidos Corroídos, sufocados Em dívidas, em dívidas, em dívidas, em dívidas, em dívidas Di-vi-di-das Em dívidas, em dívidas, em dívidas, em dívidas, em dívidas Di-vi-di-das Silêncio, já basta Chega! Silêncio Eu preciso um minuto de paz Para poder pensar Fujo da pele De presa De pobre coitada Que perde a razão Então, sente, pague o meu salário Aproveite a bocada Fale por você Não por mim Por mim Eu sou assim Por mim Feito aquilo me fere, te falta Feito estilhaço e fumaça Marco a palma da tua mão como brasa Feito estilhaço e fumaça Feito irmã, me deixa a mira mais clara Feito estilhaço e fumaça Na cidade vi que só amor não basta Feito estilhaço e fumaça Eu vou te proteger Te proteger de mim Só Onde você passa Meu olho vermelho vê Através da vida ingrata Treme o corpo inteiro Arde como a primeira vez Feito estilhaço e fumaça Onde você passa Meu olho vermelho vê Através da vida ingrata Treme o corpo inteiro Arde como a primeira vez Feito estilhaço e fumaça Feito bomba, estilhaço e fumaça Feito estilhaço e fumaça Feito bomba, estilhaço e fumaça Feito estilhaço e fumaça Feito bomba, estilhaço e fumaça Feito estilhaço e fumaça Eu vou te proteger Eu vou te proteger de mim Só Só