Levava uma vida de beata Tentou jogar de beck acabou de ponta Tinha fama de enrolada De ser mofada, boba e meio tonta Passou a vida toda fugindo de um dragão Fruto de criatividade e imaginação As vezes tinha um bom humor da dar risada Mais se bolada resolvia no tapa Ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-mary Jane Usava sempre um longo vistido de seda Passava o dia inteiro de conchico com a Leda Pintava sempre os olhos de vermelho E se escondia no banheiro atrás do espelho E acordava com a boca seca e sempre assustada Bem perfumada como manga rosa da lata Comia a dispensa inteira e a geladeira Mais controlava o seu peso na grama certeira Ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-mary Jane Não era um chuchu, não era um bagulho beleza interior transado que so queima no escuro Ganhava um milhão vendendo dolar Cansou de faturar e jé foi passando a bola Tomava as seis da tarde um bom chá de ervas As sete ela entoranva duas cervas E sempre acompanhada por seus cinco "cabrons": do Coco, Pé de Fumo, Marron, Fino e do Bom Ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-mary Jane Mary Jane Mary Jane Maaaaaary Jane!? Maaaryy Jane! Ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-mary Jane Ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-mary Jane