Para onde vai? Quero ir também Ou não Faz tanto tempo que deixei de dar sentido Ao que realmente me nutria Cada gesto de ternura feito sob encomenda Parecia uma tenda passional - um vasto lar E a casa cai Ainda bem Razão O pranto é exemplo de que a máscara chinesa Pode bem ruir um dia São estilhaços de amargura - forte, plena, óbvia, crua A morte acena, toda pura, para a farsa terminar Mas agora eu sou mentor Nada é capaz de brecar o que a vida acelerou A cria do mundo, sem arrimo, se converte em homem bom Alguém saiu do tom Se crescer dói Que venha a dor Drummond Todo poeta sabe que ficar maduro Leva tempo e traz perda Eu beijo a lona enquanto posso, sobrevivo ao nocaute E, apesar do golpe baixo, o gongo soa sem parar Eis a senha, meu amor Qualquer revanche só alimenta o ego arisco do rancor Tristeza ou ódio, o que importa se uma linda história jaz? Eu tenho o que me apraz