Cruzei na rua contigo Repara que mal te vi E francamente te digo Que nem eu te conheci Que é dessa cinta vistosa Que enrolavas à cintura E tornava tão airosa A tua linda figura E os teus safões de borrego De castanho desbotado Da manta que era Aconchego Quando guardavas o gado Da maneira tão tão airosa Com que montavas, pimpão Essa faquinha nervosa O teu cavalo alazão Deixaste a vida de outrora Renegaste a tua raça E quando passas agora És mais um homem que Passa