Voltei de novo ao cais Lembrei a despedida O teu olhar tão triste A minha voz contida Não sei dizer adeus Estou presa à tua imagem Rogo a Deus e aos céus (Que) seja breve a viagem Encontro a tua ausência Em todos os lugares E colho a tua essência Nas coisas mais vulgares Será que és constante Às juras que fizeste Ou por um só instante De todo me esqueceste? Já sequei o meu pranto Calei o meu lamento Mas vou contando as horas À espera de encontrar-te Diz-me que não demoras Diz-me que não é tarde