Com que voz chorarei meu triste fado, que em tão dura paixão me sepultou. que mor não seja a dor que me deixou o tempo, de meu bem desenganado. Mas chorar não estima neste estado aonde suspirar nunca aproveitou. triste quero viver, poi se mudou em tisteza a alegria do passado. (A versão original de Amália Rodrigues tinhas esta quadra que Tereza não canta!: Assim a vida passo descontente, ao som nesta prisão do grilhão duro que lastima ao pé que a sofre e sente.) De tanto mal, a causa é amor puro, devido a quem de mim tenho ausente, por quem a vida e bens dele aventuro.