Jurei a mim mesmo não voltar jamais À este lugar em busca de prazer Mas aqui ainda mora quem eu amo Razão pela qual consigo viver Não me considero falso comprador Que vem exigir beleza e charme Que cospe no prato depois do jantar Voltando somente para alimentar O insaciável desejo da carne Entre os que vem comprar seus carinhos Eu também me encontro apaixonadamente Mas uma mulher que é de todos homens Não consegue mesmo ser de um somente Venho toda noite aqui nesta casa Para conquistar o amor que desejo Mas do meu carinho ela só desfaz Entrega seu corpo a quem lhe der mais Pra satisfazer sua sede de beijo Se fosse possível a gente escolher O próprio destino da realidade Na certa que todas as mulheres do mundo Seriam madames da sociedade Porém se existe as damas da noite Eu não ignoro, pois pensando bem Elas não tem culpa da sorte mesquinha Por ser entre as flores a erva daninha E acima de tudo ser gente também