No passado nunca fui bandido Mas fui condenado por essa paixão Já fui tão doente, já fui tão doente Sentado no sofá da sala Abri a primeira garrafa Pra te esquecer Tava tão carente, tava tão carente Quando eu vi já foram Quatro, cinco, seis E eu aqui pensando em você Outra vez Já tô na décima garrafa E a coragem só aumenta Pra poder falar Eu não sou cachorro Pra você brincar Eu não sou tapete Pra você pisar Vai pensando Que é só estalar os dedos Que eu vou voltar Eu não volto não Esse engradado não tem mais lugar Vigésima garrafa que eu vou tomar A cada gole que eu bebo Te esqueço mais Prefiro esse porre Do que olhar pra trás Já não te quero mais