Fui cantar em Januária Nas bandas do São Francisco Com Zé Coco do Bonito Repentista bem arisco Na volta de Januária Foi um fuzuê danado Eu parei num arraial Por nome Cacete Armado Ninguém tinha pau de fogo Lampiana ou estilete Mas o povo andava armado Todo mundo de cacete E eu que não ando armado Agitou meu coração De vê toda aquela gente Com um cacete na mão Tinha uma briga de ciganos E um mudo tirado a macho Até um velho valentão Com o cacete pra baixo Vi até um padre armado Foi tão tenso esse clima Ainda encontrei um rapaz Com o cacete pra cima Eu tava com muito medo Igualmente um bacurau Já tratei de dá no pé Senão entrava no pau Fui saindo de fininho Não entrei na confusão E pra despistar da turma Fui de cacete na mão Cacete Armado Cacete Armado Isso não é brincadeira É o nome de um povoado Cacete Armado Cacete Armado Isso não é brincadeira É o nome de um povoado Cacete Armado Cacete Armado Isso não é brincadeira É o nome de um povoado