Quando a gente parar de aceitar Se lamentar e só reclamar E abrir os olhos para se enxergar Se respeitar e não se intimidar Quando a gente esquecer da malandragem Velho jeitinho enrolão, e apagar a chama da exploração Que no calor esconde a corrupção Aí então os padrões vão se alterar Não tem jeito essa porra vai mudar (Cabeças vão rolar) Daí nenhum safado vai prometer, não tem vez para vagabundo se eleger (Cabeças vão rolar) Os tambores vão soar Tantas vozes ecoar Quando a gente parar de se enganar Tirar vantagem e se aproveitar E trabalhar sem explorar ninguém Plantar e colher não tem como falhar Quando a gente esquecer da malandragem Velho jeitinho enrolão, e apagar a chama da exploração Que no calor esconde a corrupção Aí então os padrões vão se alterar Não tem jeito essa porra vai mudar (Cabeças vão rolar) Daí nenhum safado vai prometer, não tem vez para vagabundo se eleger (Cabeças vão rolar) Os tambores vão soar Tantas vozes ecoar Abra a mente Todo mundo é igual a semente Revolução cultural Os tambores vão soar Tantas vozes ecoar