Nem todas as luzes do conhecimento Puderam acabar com a minha escuridão Nem todos os frutos do meu pensamento Podiam adoçar tanta amargura Anestesiado, inconsciente Quantas mil vidas já tive nas mãos Mas cansei de ser paciente da minha própria ambição Nem todas as vozes sagradas da ciência Puderam calar meu grito de aflição Nem todos os meus instrumentos divinos Podiam penetrar carne tão dura Só depois de andar descrente Sem mais nenhuma resposta nas mãos É que encontrei a semente Que a natureza plantou no meu coração Agora a minha vida é procurar, me soltar Tomar a mão do vento e caminhar Vou descobrir no meio dessa gente Que vive tão simplesmente Onde estão novas sementes pra plantar