Vou cortar uma forquilha de pessegueiro Pra procurar a vertente do teu coração Talvez, campeando, eu encontre a panelinha Carregadinha de beijos de paixão Vou cortar uma forquilha de pessegueiro Pra procurar a vertente do teu coração Vou ziguezagueando pelas quebradas Andando pé por pé, sem titubear (Pedindo a proteção do preto santo Cilidônio Antônio de Aguiar) Pois ele me ensinou tudo o que sabia Das manhas deste mundo candongueiro (Como é que se campeia uma vertente De um coração arisco e caborteiro) Precisa muito tato e muito jeito Andando com a forquilha sem parar (Quem ama não desiste do que busca Embora leve tempo pra encontrar)