Não escureceu ainda, amigo Tio Freu Tua história é viva porque aconteceu Quando gineteava ou quebrava a ponta Só é testemunho quem te conheceu Estouro inteiro de levar por diante Uma cerca inteira com trama e palanque E os gritos de volta retumbando longe E a tua presença parecia um monge Gado sem costeio de guampa torcida Criado por gosto no fundão do pago Barroso, Fumaça, puxando a brasino Do Donze de Aquino, florão de Santiago Hoje cantam versos e tocam cordeonas Se agrupam parceiros nas carpas de lona Mas esquecem vultos que fizeram muito E lembram de outros, borras e cambonas Mas Santiago é pago de muitos valores De gaiteiros buenos, bons aramadores Dos velhos ferreiros, grandes fazedores De freios e esporas para os domadores Mas com tudo isso, meu Santiago amigo Fiquei velho grato pelo que me deu Amizade grande que jamais termina Assim como essa minha e do Tio Freu Amizade grande que jamais termina Assim como essa minha e do Tio Freu