Quando eu vejo esta morada antiga Onde, às vezes, por acaso eu me entretinha Escutando uma cordeona, mirando um rabo-de-saia Quando eu me dava por conta amanhecia Meu bagual de queixo atado, pateando o sono Como a convidar o dono pra continuar (Essas lembranças antigas são minhas velhas amigas Quando eu pego esta guitarra pra cantar Este ranchito simplório é um oratório Embora quase desfeito resiste ao fim Janela já sem soleira, mas representa a fronteira Que eu trago fincada dentro de mim Há recém eu começava saber da vida Sempre de marcha batida, sem titubear Mas um dia a companheira, prenda de estrela boeira Fez eu sofrenar meu pingo pra ficar