Olha o carreiro, boi, olha o carreiro Chapéu e poncho é a arma do tropeiro Vamo marchando, boi, vamo marchando Quem deixa o pago tropeia chorando A tropa marcha num tranquear sereno Tropeiro bueno gosta de cantar (Começa cedo a engolir distância Naquela ânsia de poder chegar) A tropa marcha num tranquear sereno Tropeiro bueno gosta de cantar (Começa cedo a engolir distância Naquela ânsia de poder chegar) O boi brasino, que perdeu as contas Das madrugadas que ajojado foi (Segue na frente do corpo da tropa Cumprindo a triste sina de ser boi) O boi brasino, que perdeu as contas Das madrugadas que ajojado foi (Segue na frente do corpo da tropa Cumprindo a triste sina de ser boi) Olha o carreiro, boi, olha o carreiro Chapéu e poncho é a arma do tropeiro Vamo marchando, boi, vamo marchando Quem deixa o pago tropeia chorando O boi de canga, companheiro e tanto Que ajojado era lavrador (Remoendo a vida, revolvendo a terra Para ganhar, por fim, o matador) O boi de canga, companheiro e tanto Que ajojado era lavrador (Remoendo a vida, revolvendo a terra Para ganhar, por fim, o matador) Jornada dura, que fazer agora Onde o destino manda sem pedir (É ajoelhar-se para a carneadeira Com o direito apenas de mugir) Jornada dura, que fazer agora Onde o destino manda sem pedir (É ajoelhar-se para a carneadeira Com o direito apenas de mugir) Olha o carreiro, boi, olha o carreiro Chapéu e poncho é a arma do tropeiro Vamo marchando, boi, vamo marchando Quem deixa o pago tropeia chorando