Sou paraboiense, sangue são-borjense, com a mesma fuça, Na volta apertada não frouxo por nada, nem que a vaca tussa Lenço colorado, cano sextavado na mão de sabiá E um touro solingen que ninguém se "astreve" de querer "prová" Nos bailes do passo, chego fachudaço pra me divertir Uma vinte e quatro chorando e gemendo nas mãos do gazi Barroso de mattos, galeno fontela chegam na janela Quando sem demora a pipoca estoura fora da panela... Mas tudo faz parte dessa missioneira festa são-borjeana Não se mede espaço pra dar um abraço numa passeana Sou paraboiense, sangue são-borjense, com a mesma fuça, Na volta apertada não frouxo por nada, nem que a vaca tussa...