Me traga um tição daquela fogueira Vou fazer com ele um café tropeiro Me traga uns bolinhos da lata de tampa Vou tomar merenda e assentar no baixeiro Me traga um par de esporas prateadas Arreio cutiano e um cavalo ligeiro Por favor me traga também um berrante Que mate a saudade de um boiadeiro Boiada passando Boiadeiro foi Ficando a poeira Dos cascos dos bois Boiada passando Boiadeiro foi Ficando a poeira Dos cascos dos bois Me traga um guampa e também um rebente Um laço trançado de couro mateiro Um pala cinzento, chapéu de aba larga E boa guaiaca pra pôr meu dinheiro Garrucha chumbeira e botas gaúchas Bombacha do estilo e um cachorro trigueiro Por favor me traga também um berrante Que mate a saudade de um boiadeiro Boiada passando Boiadeiro foi Ficando a poeira Dos cascos dos bois Boiada passando Boiadeiro foi Ficando a poeira Dos cascos dos bois Me traga dois homens de boa estatura Que possam me pôr no cavalo ligeiro E podem doar a cadeira de rodas Ao necessitado que chegar primeiro E abra a porteira que quero sair Tocando o berrante no caminho inteiro E ao longo da estrada morrer cavalgando Matando a saudade de um boiadeiro Boiada passando Boiadeiro foi Ficando a poeira Dos cascos dos bois Boiada passando Boiadeiro foi Ficando a poeira Dos cascos dos bois Boiada passando Boiadeiro foi Ficando a poeira Dos cascos dos bois