1. Maldição Fosso das trevas, que tenho de passar sem medo Para chegar á porta do destino sem o trevo Linda luz doirada Na escuridão sagrada Porta dura e velha que tenho de abrir Com palavras mágicas que tornam a fugir Num trovão inimigo Em nuvens sem abrigo. Meu corpo ensanguentado E ali parado Minha face fria Esperando aquilo que eu temia.. A dor... Do feitiço negro lançado pela bruxa De olhos de fogo cintilante. Facas cravadas na minha alma Putas sanguinárias a atazanar a calma. Corpos mortos em outras vidas Serventes venenosos curando minha feridas Altar abandonado É este o meu fado. Troncos queimados No reino da maldição Galos sem cabeça Onde reina a traição Sangue derramado Na mesa pão barrado... ...De maldição Velhos homens morrem Novos corpos nascem O cheiro a doença Que paira no ar da descrença Não há água, não há vinho Já não tenho tino Com sede e com fome E nada neste vale se come Maldição Arrependimento de duvidar Das forças do mal Vim ás trevas parar A este vale infernal.