Meu velho pala de seda manchado de mate amargo És o dono dos afagos de muita prenda faceira Tens o cheiro da mangueira e do rouge da china arisca Chamuscado de faísca de algum tição de aroeira Meu velho pala de seda manchado de mate amargo És o dono dos afagos de muita prenda faceira Tens o cheiro da mangueira e do rouge da china arisca Chamuscado de faísca de algum tição de aroeira E quantas noites no galpão meu velho pala picunha Foi discreta testemunha nos contrabandos do amor E és um bom mediador nos entreveros mais bruscos Foi até cama do cusco no meu rancho sim senhor Meu velho pala de seda manchado de mate amargo És o dono dos afagos de muita prenda faceira Tens o cheiro da mangueira e do rouge da china arisca Chamuscado de faísca de algum tição de aroeira Meu velho pala de seda manchado de mate amargo És o dono dos afagos de muita prenda faceira Tens o cheiro da mangueira e do rouge da china arisca Chamuscado de faísca de algum tição de aroeira Pra amanunciar china xucra nos dias de chuvisqueiro És o meu melhor parceiro que eu tenho em minha existência Pois ao sentir a inclemência do frio a chinoca maula Se aquerencia com o pala já na primeira experiência Meu velho pala de seda manchado de mate amargo És o dono dos afagos de muita prenda faceira Tens o cheiro da mangueira e do rouge da china arisca Chamuscado de faísca de algum tição de aroeira