Eu mesmo trancei o laço botei argola prateada Tramei bem firme a ilhapa e arrastei na invernada Hoje eu me largo pra serra, porque um touro berra lá E se vier escarvando terra, eu faço ele se dobrar Quantos tentos de uma armada, quatro rodilhas na mão A sorte deste ventena está no pulso do peão Êra, êra, êra vida campeira, êra, êra, êra sou laçador Não perco um tiro de laço dentro da cancha e nem no amor Êra, êra, èra vida campeira, êra, éra, êra meu bem me quer Vou botar meus quatro tentos no pensamento desta mulher Quando salta uma xirúa da sala pra o penteador O taura banca na porta, bombeando pro partidor Hoje corre por minha conta, viro de ponta o salão Vem no laço pros meus braços que eu te dou meu coração Chapéu tapeado na testa, as espora e o tirador E um pala que me acompanha nas campereadas do amor