Quando o barco sente que dá Pescador sente que é A maré que sorria pra nós Era nós que sorria, maré Quando o barco sente que há O açoite da água no casco O vento que inté repiava Os cabelos, contornos do braço Quando a coisa que eu mais tinha medo Tava perto de realizar Era tarde demais pra correr Era cedo demais pra ficar Era monstro ancestral que cobria Era areia que forma tomava Era fome que a seca trazia Era seca que a fome ninava Vê lá, eu só quero andar por cima Do mar de roça que um dia ei de plantar