Soldado que marcha junto Soldado que marcha junto Põe o sentido num porto chegar Põe o sentido num porto chegar Põe o sentido num porto chegar No nevoeiro, na ventania, navegar Tempestade enfrentar Parece um brinquedo O navio no mar Ô, marinheiro, eu quero porto Quero cais Quero a terra avistar A gente só escuta o lamento da gente que vem de lisboa Gente que vem pelo mar Gente que vem de lisboa Gente que vem pelo mar Laço de fita amarela Na ponta da vela No meio do mar Que terra boa Que sol bentido Quanta luz Vai chamar-se brasil São rios e são matas Manhãs de abril Ô, marinheiro, que maravilha de lugar Por aqui vão crescer os frutos Os amores e filhos da gente que vem de lisboa Gente que vem pelo mar Gente que vem de lisboa Gente que vem pelo mar Laço de fita amarela Na ponta da vela No meio do mar Ô, meu mestre e contramestre, por aqui nada mudou Há três dias que o navio não sai do mesmo lugar Ô, meu mestre e contramestre, como posso navegar? Se nós não temos rota, nem agulha de marear Ô, meu mestre e contramestre, como posso navegar?