Ah, andar, andar, andei Beira de fogo é bom Lugar pra tudo contar Estórias de amedrontar Se repará bem no ingá No tom do jacarandá Os seres vivos que há Trinca ferro, alma de gato Saci da mata tempera a viola Os seres vivos que há O homem não tem razão Da própria vida matar Ei andar, andar, andei Na trama da sapucaia Macaco vai se enredar O sapo vai coaxar E a cobra sissibilar Na hora do rompe ferro Previsto de assombração O curumim adormece O curupira esse não Ah, andar, andar, andei Beira de fogo é bom Lugar pra se acalentar O sonho que se sonhar