Ajeitei o fogo, preparei meu mate E um cusco que late lá fora, no oitão Água na cambona, uma trempe antiga Parceira e amiga do meu chimarrão Entardecer mateando no silêncio antigo Rabiscando versos sem conhecer a canção Meus olhos relatam o tempo vivido E o que passa esquecido não volta, meu patrão Meus olhos relatam o tempo vivido E o que passa esquecido não volta, meu patrão Dou valor aos versos, rima e melodia Viver dia a dia faz bem pro coração Só o que me entristece é a maldade do povo Quero voltar de novo e defender a tradição Dou valor aos versos, rima e melodia Viver dia a dia faz bem pro coração Só o que me entristece é a maldade do povo Quero voltar de novo e defender a tradição Os anos passaram e eu sigo mateando Tocando e cantando, não frouxo o garrão Defendo minha terra, meu sangue, meu povo Faria tudo de novo pra não perder a razão Entardecer mateando num silêncio antigo Rabiscando versos sem conhecer a canção Meus olhos relatam o tempo vivido E o que passa esquecido não volta, meu patrão Meus olhos relatam o tempo vivido E o que passa esquecido não volta, meu patrão Dou valor aos versos, rima e melodia Viver dia a dia faz bem pro coração Só o que me entristece é a maldade do povo Quero voltar de novo e defender a tradição Dou valor aos versos, rima e melodia Viver dia a dia faz bem pro coração Só o que me entristece é a maldade do povo Quero voltar de novo e defender a tradição Quero voltar de novo e defender a tradição