E lá eu rumei Tomei as rédeas, naveguei Por entre flores, mil urtigas Na caatinga eu fui o Cerne do chão Com os pés descalços Voei alto e vi que os pés Nas águas do mar Na montanha revivi Há tanto tempo atrás O desejo vão Peito forte, mente febril Existe um lugar Que desconheço Que não tem tempo nem papel Onde os dedos apontam pro léu Onde o tesouro se encheu de cupim Onde não há medo do fim