No Puerpério as rochas latiam E o beiço do mundo salivava o que Rio Espécies de lendas Abrigavam fendas que, mais tarde Aturdiriam o homem Some, bem no início A própria vida Restam escombros E até bichos manso O pulso no cio Existe ritmo para Além do corpo? Que música abriga Uma taquicardia? Distraem-se com Palavras enquanto Bombas são fabricadas Enquanto isso Palavras se extinguem Das bombas Supracitadas A arma Uma faca Levando aos pés A palavra vital Afinal, a grande crise do verbo É desem-pregá-lo Do passado Existe um humor Na minha profundidade Que não sei se sou capaz de Rir Rumores Das extravagâncias dos voos Das garças e das Graças Trêmulo Meu olhar Beirou o cotovelo E curvou-se Os cílios Onde lampejava Minha reza Perder as rédeas Tendo em vista Que cavalo têm patas Confiar nas patas do cavalo Ascos e cascos reiteram Feridas já Feridas É um Pacto rudimentar que não se adia Saudar, impassivo Uma doença Por dia Há virulência Ao Amar Contro Vérsia Que se Adia Estreitos Signos Pras pedras Que somos Rompe-se o Papel Ouve-se a música Arrombem-se Os cartéis Do pensamento