O laço e o nó da vida Se acabam tudo e a sorte Fica a saudade e leva do lado seco a morte Um coração dispara na contra mão do tempo Resta a chuva e o mês de maio Trazendo o seu lamento A oração do dia agradecendo os frutos A tarde que se encerra E a noite em seu refúgio Um coração dispara e traz o seu paradeiro Amedista caminhando Lá pra cruz de carneiro Ela que costurava, ele que construía E se tornaram juntos na construção da vida Deles nasceram muitos E desses muitos brotaram Do fio a alinha do mundo Pra tecerem sua jornada