Sou fruto dos vento na noite de lua escondida No corpo eu trago a marca e o punhal Nos ombros carrego o peso dos tempos corridos Meus olhos cansados já viram a tsara cair e levantar Sou filha dos ventos sou cria da noite Eu cigana sou mulher Sou loba cansada, mas o pó da estrada não me deixa mais parar Sou fada maldita já fui perseguida mil vezes queimei, mas sobrevivi Sou como erva daninha por mais que arranque Não tem que estanque o sangue cigano que há em mim