Adeus, adeus A cidade não é meu lugar Já vou partir Pois não tenho nada que levar E num trem a vapor Que sai dessa estação Através do pomar, Bosques, até chegar Onde sempre é primavera E as folhas nunca caem Eu vou montar Minha casa na beira do rio Um dominó E um casaco pras noites de frio E entre os pinheirais Estará meu novo lar Onde os pássaros voam Quantos pássaros voam Onde a lua me abraça Quando o sol vai dormir Eu vou correr nos campos de algodão Eu vou correr nos campos de algodão Eu vou num barco azul Sobre o rio de cristal Que reflete o olhar Das estrelas do céu Que um dia foram homens Brilhantes demais Eu vou correr nos campos de algodão (eu sou uma estrela) Eu vou correr nos campos de algodão (eu sou uma estrela) Eu vou correr nos campos de algodão (eu sou uma estrela) Eu vou morrer nos campos de algodão