Se for colocar a minha capacidade em teste, vai ver que eu sou o mesmo, do frio da neve ao sertão do agreste Não importa a dificuldade enfrento sem medo Demonstrando toda minha qualidade Preparado pra enfrentar o perigo, artigo da rua Crime musical, pura atividade nula, como se fosse um facão, as cabeças o meu rap perfura Até apelidei de jack, pois ele estripa e estrangula Sem medo do futuro, eu tô trabalhando duro Não quero ser o proximo furo, ser mais uma noticia Virar capa de revista, moleque encontrado morto apos Fuga intensa e trocar tiro com a policia As mudanças que ocorrem no planeta, no pais e no estado Diariamente percebemos que nos tem afetado Hoje moleque com 10 anos que mora no morro Já tem como dilema "ou eu mato ou eu morro " Esse perigo constante que habita nossas vidas, mostram que não e a bala e sim nossas cabeças que estão perdidas Terrorismo ? ataque as torres gemeas, será ? Ou sera que foi o governo que mandou detonar ? Mais se pra cada melhoria for necessário um sacrificio É descomunal, o final dos ossos do oficio É essa nossa preocupação essa é nossa profissão, vivo no rap, não preciso ser doutor e nem ladrão ... [refrão] Infelizmente nada mudou mais continuo rimando Renomeando o vocabulário eu vou continuando Nessa viagem porque eu não tô mais na merda Mais o curto circuito gero por causa dos pelas Eu dobro o joelho irmão porque estar na minha vez O tempo altera e nem percebe, vocês Tem que voltar ao começo pra ver o cotidiano Preparado pra luta, o som vai ficando insano Um estilo diferente, me diferencia de todo o resto So porque sou honesto nego fala que não presto Pode parecer irreal, isso é um fato que eu não descarto Por isso que eu luto por igualdade, de preconceito eu já estou farto Se for necessário mudo, aceito, anulo meu voto Com a corda no pescoço sofrendo vitima de sufoco Mais um moleque escroto largado sofrido com frio Esquecido nas terra dum terreno baldio Mais um futuro sofredor, mais vai viver sem medo de sofrer Que também vai sofrer sem ter medo de viver E é nesse mesmo caminho, mais um passarin fora do nin Vivendo a vida aprendendo de poquin em poquin, correndo na vida pra escapar da cilada, no lugar do coração ele carrega uma granada No silêncio da noite, sofrendo afoite perto do fim, comparado com um rato de rua, sonhando em ser um sayiajin Estilo janin, sem andar com as tapu, vagando nas street Batendo no banco da praça, pra formular os beat Altas horas da matina so mais um desorientado Costurando a rua, pra la e pra cá, meio desnorteado Do que adianta ser uma rosa e não ter a fragância Que aos poucos nos condena, sendo tomadas pela ganância E é essa tal de ignorancia, que acaba com nossa infancia, faz lota as ambulância, num chamado de socorro, "me desculpe mais a ambulância, não sobe nos morros " [refrão] Infelizmente nada mudou mais continuo rimando Renomeando o vocabulário eu vou continuando Nessa viagem porque eu não tô mais na merda Mais o curto circuito gero por causa dos pelas Eu dobro o joelho irmão porque estar na minha vez O tempo altera e nem percebe, vocês Tem que voltar ao começo pra ver o cotidiano Preparado pra luta, o som vai ficando insano