Que vontade repentina de beber muito, muito Encher a cara, cabelo, pescoço, costas Pra dizer umas verdades que pensei em lhe dizer Mas elas são pra mim, vou me entender? Vou saber se somos feitos um pro outro se ainda não vivi? Era mesmo o que pensava Dor na nuca, dor no peito, meio-amargo Que não chegam a matar, só enjoam E o que eu tenho a fazer, senão esperar De olhos fechados Spinner com tônica E o dia amanhecendo sem você