Quando abro a porta Uma brisa gelada Toca meu rosto Me fazendo sentir viva Poucas pessoas na rua A maioria não se aventura Preferem o calor de suas casas Mal sabem Que aquele vento frio Penetra no corpo Trazendo uma vontade enorme De correr, pular, dançar Havia um parque bem próximo Minhas pernas me levaram para lá Estava deserto Somente alguns pássaros Pulando pela grama A cata de algo para comer Fiquei a camanhar pelas trilhas Aquele silêncio ajudava O pensamento corria solto Idéias, lembranças Passavam desordenadas Diante de meus olhos Ora trazendo luz Noutra afundando em sombras