Não tem caminho sem curva E nem taquara sem nó Não tem remador sem onda E nem mato sem cipó Eu já vi violeiro fraco Querendo ser o maió Eu já um presidente Que dos pobre tinha dó Tem que ser bom pirangueiro Pra pescar de tromombó Precisa ter um bom peito Pra cantar e lá maió Da bebida que nóis bebe A pinga é a mió Tem doutor que dá remédio E o doente fica pió Rico mora em sobrado Casa de pobre é paió Fala o povo da cidade Que os caipira são coió Do cantar dos passarinho O mais feio é do jaó Eu já vi um nome escrito Somente com a letra ó Não tem canoa sem bico E nem estrada sem pó Tem qualidade de peixe Que não se pega no anzó É difícil vê uma moça Que namora um rapaz só Cantar moda de viola Sempre foi o meu xodó