Um choro num coro claro um riso num rio raso um fardo, infarto, o fato: A fome consome quem não come! O pavor do povo é a pólvora de sua granada que grana te faz ganhar Na podre política pobre A barriga e a lombriga brigam e obrigam o grito gástrico: A fome do homem não tem sobrenome! O pavor do povo é a pólvora de sua granada que grana te faz ganhar Na calma, com alma, a palma, apalpa, aparta e aperta afaga, afoga e se aflige comer é como o enigma da esfinge O pavor do povo é a pólvora de sua granada que grana te faz ganhar eu sou a fome: decifra-me ou te devoro!