O rastro derradeiro de quem vai Duelo permanente, perda e rumo Que dura mesmo quando a chuva cai Bagaço quase transformado em sumo A fruta que não cabe num hai-kai Mas que também não vale uma novena E toda força estranha quando sai Só dói a dor de não valer a pena Adeus, inútil talismã Adeus, não digo até amanhã Se vai, então é nunca mais Adeus, colírio de aguarrás Moinho: Vento, rio, grãos e pás E tanto faz a marca dos seus pés Não sou feliz mas posso estar em paz Na festa dos piratas no convés Adeus, inútil talismã Adeus, não digo até amanhã Se vai, então é nunca mais Adeus, colírio de aguarrás