Já passou de obsessão a minha busca por te querer Já passou de tudo Já virou insensatez a tentativa de se entender Falamos língua de absurdo É sol, é dó, é nó sustenido Futuro que sei lá por quê, cai de imaturo E eu que já perdi a conta de contar às vezes que você Deu com fé no escuro E se um dia a gente faz que já não deu Quanto tempo vai durar a minha dor? Se você me joga para nunca mais Quanto tempo vai? E se um dia a gente faz que se perdeu Quanto tempo vai durar a tua dor? Se você me joga para nunca mais Quanto tempo vai? A gente faz que discorda E etiqueta tanto a porta pra dizer que não Mas é de surdo, cego e mudo Fecha, pára, balança com direito a ofensa sem sentir A mesma, um de dois culpados É quase roupa sem fundo, amarrotado Pouco à pouco, sem botão Tá desacordado. Mesmo assim inevitável Doce quente de panela tem pra mais ninguém Faz do resto tráfego E se um dia a gente faz que já não deu Quanto tempo vai durar a minha dor? Se você me joga para nunca mais Quanto tempo vai…? E se um dia a gente faz que se perdeu Quanto tempo vai durar a minha dor? Se você me joga para nunca mais Quanto tempo? Quanto tempo? Quanto tempo? Quanto tempo?