Marilia, Linda Argentina de olhos que ensinam a navegar por entre as tuas Malvinas tão pequeninas pr'a tanto Mar Meu porto é um cais brasileiro onde eu, marinheiro, te quiero, amar Meu peito, um rio-de-janeiro, Em teu corpo inteiro quer desaguar... Meu Sol descobre o Pólo Sul -lençol sobre o teu colo nú Tua Zamba e meu Samba-em segredo- se casam, sem medo, no branco e no azul. E o gringo que invadiu teu lar a um Indio vai ter que enfrentar. Tão grande é o meu contingente, é o meu Continente que aprende a lutar, que o mesmo medo que mata, ao próprio pirata, vai afogar.