Tato, nato, fato, ato falho Onde há de parar O velho, incerto, feto, objeto Teto reto, papo torto Artefato morto, sujo, escroto, estranho, esgoto Espécie inerte, fede a incompetência A ciência, a mata Falta de matéria exata Casta pele é morada De todo o silêncio, guardião da eternidade E a tenra idade, sábia, não sabia O que o seu eu dizia Estado inutilizado Foi civilizado E se perdeu de si De tudo o que me tira o ar O som que me faz vibrar E tudo o que é sensato Espera o momento exato É como viajar Um ser buscando estar Em paz transcendental Com os medos de um mero mortal