A manhã costurou na beira Bréia velha curtida ao sol; Solando um hino, clarim dos deuses, Ouviu-se um canto Vindo de uma boca do brejo Preto pardo ou maracajá Maraca pronta, ponta das cordas do curió Quem se encanta ao canto do cantador? E a ceia da cor Corteja a terra, gramas e capins Sempre que a vida lhe violenta mais um dia Veio a noite e o clarão da lua Lumiou esse cantador, gorou seu fogo Gole de medo do sonhador De nunca ser presa, e, Preso não cantará mais na manhã Poleiros e gaiolas, palco e cortina na solidão Livrai-me dessa sorte; Canto sozinho para vós, Amém!