Ele sempre andou na linha Do transporte coletivo Sem parar na borboleta Passageiro sem destino Viajava todo dia Dentro do seu próprio mundo Do subúrbio pra cidade Da cidade pro subúrbio Da parada ao terminal Quase sempre mal vestido Só andava na janela Na cabeça um aditivo E a empresa recompensa Com valor igual 100 passagens Quem flagrar alguém rasgando os bancos